Reconhecimento e valorização do trabalho voluntário são atitudes que colaboram com o desenvolvimento da sociedade. Nesse sentido, o presidente da AGAP/RS, Julio Lirio, que também preside a Faapatletas, conheceu os projetos Corrente do Bem e Futsal Down, ambos em Pelotas/RS.
O Corrente do Bem é uma associação cultural e esportiva composta por um grupo de amigos com o objetivo de realizar ações sociais. É presidido pelo jornalista e radialista André Muller e foi desenvolvido junto com o ex-jogador e associado Geverton Duarte.
Essas atividades iniciaram durante a pandemia de covid-19 para arrecadar doações para os mais necessitados. Com o tempo ganhou visibilidade e parceiros e, assim, cresceu a quantidade de atividades e assistidos.
Uma das ações é o Futebol Social. Os pais participam ativamente e, após cada treino, os alunos do projeto ganham um lanche especial feito com muito carinho pelos colaboradores. O sonho deles é conseguir verbas para expandir a iniciativa para mais espaços e aumentar o número de integrantes envolvidos.
“Precisamos reconhecer esse trabalho, encorajar, auxiliar e buscar cada vez mais e melhores condições para que Projetos Sociais como esses possam ser multiplicados”, enfatiza Julio Lirio.
Pessoas com Síndrome de Down
Já o projeto Futsal Down, que também é coordenado por André Muller, Geverton Duarte e Catia Vieira, está ligado à APADPEL (Associação de Pais de Pessoas com Síndrome de Down de Pelotas) e surgiu por meio de uma intermediação que ele fez em uma live com os membros do futsal Down da Ponte Preta de Campinas-SP.
Graças à visibilidade e aos resultados positivos, os alunos treinam em um ginásio cedido, onde contam com infraestrutura de qualidade. Ainda, através de projetos eles vêm conseguindo verbas para equipar e dar melhores condições de treino para os participantes.
Julio destaca a importância da divulgação e valorização dos projetos positivos, principalmente quando são voluntários. “É um ato altruísta, pois os voluntários doam seu tempo sem esperar nada em troca. Realizar um trabalho voluntário é saber que se está lutando por justiça social, é compreender que a realidade do outro é diferente da sua própria, é participar de forma ativa na busca de reduzir desigualdades”, pontua.